A Caridade, esse dom supremo do amor, de um amor que se diverge por inúmeros caminhos maravilhosos: Caridade é dar auxílio ao necessitado, dar a mão aquele que cai, aconselhar o aflito, consolar o doente, substituir na alma o orgulho pela modéstia, mostrar o bom caminho ao transviado, tornar-se útil ao próximo, não ofender quem quer que seja, enfim, terminando em sua maior estrada.
Caridade é perdoar.
Perdoar toda ofensa consciente ou inconsciente praticada.
Quem perdoa pratica a Caridade imensa que beneficia o próximo e muito mais a si mesmo, porque com isso derrama um poderoso jato de luz vivificante que virá iluminar mais tarde a sua própria morada espiritual.
Portando, quem perdoa nada mais faz do que depositar nas mãos divinas de Deus, um facho de luz para o espírito, luz esta que não se compra com dinheiro algum e, sim, com nobres e belas ações.
Quem não sabe perdoar, deve procurar aprender, e para se aprender deve-se praticar, e, praticando: PERDOA-SE. O perdão é divino, é sublime, é grandioso.
Quem perdoa substitui dentro do coração o ódio pelo amor, permitindo ao seu espírito iniciar uma jornada de harmonia, paz, felicidade e amor.
Sem Caridade não há crença religiosa, não há felicidade, não há um verdadeiro amor no coração humano.
Jesus, o mestre dos mestres, disse:
“Quem com ferro fere, com ferro será ferido”.
Quem não perdoa não será perdoado.
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